Lília Manfrói

	AGORA ESTOU ALI EM BRONZE LITERATURA e MEMÓRIA CULTURAL Lília Maria Sentinger Manfroi - 2005 Sinopse: Agora estou ali em bronze é uma história ficcional, tendo como cenários e enredos, a cidade de Porto Alegre dos anos 60 a 90 e Berlim, por onde circulou o renomado escultor Antônio Caringi, na década de 20 e 30 do século passado, quando lá foi aperfeiçoar sua técnica. Durante sua permanência, entre vida social e artística, numa das cidades mais desenvolvias de então,surgem os ambientes por onde teria vivido o artista: bares, casas, famílias, academias.
No convívio com personagens da época, caracterizado pelo início de um confronto que se tornaria uma das maiores tragédias do século passado, há sempre tempo e espaço para Caringi, na solidão, criar o belo da humanidade: a arte. Nesse ambiente de disputas apaixonadas por ideologias contraditórias: nazismo, socialismo, comunismo, sobrevivem as artes plásticas, a música, o teatro, o cinema. Paixões infinitas. Ainda em Berlim, mesmo atendendo aos compromissos acadêmicos, resta-lhe tempo para dar forma ao Monumento ao General Bento Gonçalves vencedor de um dos concursos públicos dos quais participou. Além deste, Caringi venceu outros, como, por ex. o do Laçador. No final da Segunda Guerra Mundial, Herta, suposta namorada alemã, ao perder suas referências, muda-se para a distante Porto Alegre, com o intuito de encontrar seu grande amor. A história é narrada por ela, que revive sua juventude, instigada por Raquel, amiga judia que ela mesma salvara do nazismo enviando-a para o Brasil com o escultor. Herta não quer falar da tragédia que viveu, usa um narrador neutro onisciente e, inclusive, troca o nome de Caringi por Rafael. O enredo e os cenários entremeiam-se, ora é Berlim dos anos 30, ora é Porto Alegre, das décadas de sessenta a noventa, quando Herta chega ao Brasil e encontra o artista casado... . Lançamendo do Livro CARINGI AGORA ESTOU ALI EM BRONZE

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	Contos no Solar - 1994 Reconheço que o fato de ser mais velho cria certas obrigações. Sim, cheguei antes. Palmilhei o caminho. Nada de mais. Esse é o destino de todos quantos não se conformam em ficar parados, olhando as estradas por onde muitos se aventuram. Aqui, diante de meus olhos, tenho umas quantas páginas escritas por um grupo saído de uma Oficina Literária. Estão se experimentando. Pedem minha opinião. São composições bem feitas, agradáveis de ler, com muita leveza no quase enredo de algumas. Merecem atenção, sobretudo porque prometem. Prometem prosseguir.
Mas para isso, convém publicar a produção de hoje. Caso contrário, o mofo da gaveta ameaçará fatalmente a criatividade. Publicar corresponde a desembaraçar-se de um nevoeiro espiritual e sentir-se apto a enveredar por novas clareiras. Claro que nem todos chegam ao alvo idealizado. Mas é de tentar, sobretudo quando se dispõe de pena leve e tinta transparente, como no caso do grupo autor dos textos que acabo de ler com muito agrado. Cyro Martins

Contos de Oficina 9 - 1992

Antologia de autores da Oficina de Criação Literária da PUC/RS
Este volume reúne trabalhos dos participantes da Oficina de Criação Literária do Curso de Pós-Graduação em Letras de Instituto de Letras e Artes da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.
Coordenada pelo escritor e professor Dr. Luiz Antônio Assis Brasil, a Oficina é uma atividade permanente, aberta aos interessados em geral. Divide-se em dois nível e todos os anos. Nos meses de março e agosto, dá-se a admissão de novas turmas, mediante seleção prévia.

Na Oficina são trabalhados conteúdos adstritos ao fazer da escrita ficcional, através de trabalhos práticos semanais e intensas leituras correlatas.
Implantado em 1985 por iniciativa da Coordenadora do Curso, Profª Dra. Regina Zilberman e apoiada pelo então Pró-Reitor de Pesquisas e Pós-Graduação e Extensão, Dr. Ir.Elvo Clemente, este programa já resultou na publicação de oito anteriores antologias que merecem o prestígio não apenas das comunidades acadêmicas, mas também do público externo à Universidade.

Na apresentação do livro, Vera Ione Molina ao citar Lilia Manfroi, comenta que encontra no trabalho da autora: “Lirismo, aventura e discussão do processo criativo em Pedro e os quatro elementos da natureza, Lynda e Esquelétrica.”


	APRESENTAÇÃO
	O que seria da vida sem a beleza da poesia? O que seria de nós, simples seres humanos, sem esta importante forma de expressar os nossos mais profundos sentimentos como amor, saudade, melancolia, amizade e alegria? Faço estas reflexões para ressaltar a importância e a real dimensão da arte e do trabalho destes poetas e poetisas que conheceremos nas páginas a seguir. Entre autores jovens e outros mais experientes, entre rockeiros e seresteiros, entre blogueiros e saudosistas, entre universitários e professores, todos são irmãos neste momento, porque falam a mesma linguagem, a linguagem da poesia,reconhecida em todo o universo por ser a forma mais doce e mais profunda de transmitir um sentimento.

Sendo assim, apresento, com muito orgulho, os vencedores do concurso Literário Expresso das Letras e, com certeza, os novos valores da seara poética do estado. Boa leitura a todos! Maio de 2008 Benedito Saldanha - Escritor e Editor
Distraídos
Juntos trilhavam o rumo ombro no ombro, desatentos. Da fricção das mãos estrelas faiscavam, apaixonados Olhos no porvir, poemas no caminho. Distraídos, fizeram história. Lília Manfroi

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